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sábado, 13 de junho de 2009

A Importância do ato de ler

RESUMO: FREIRE, Paulo. A Importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire. – 47.ed. – São Paulo, Cortez, 2006. Alfabetização de adultos e bibliotecas populares – uma introdução* , p.22 a 35.

A importância da educação como ato político, a consciência crítica da alfabetização, a neutralidade da educação,... Esses são alguns dos pontos tratados nesse capítulo, e analiso como ponto de partida a importância clara da visão política da diplomacia onde o conhecimento deve ser polido e selecionado para cada público/aluno/leitor pois entendo que cada um de nós é responsável pelo conhecimento que possuímos e o mesmo não deve ser passado a todos da mesma forma e tempo, isso responde a questões claras no processo da alfabetização. A alfabetização nada mais é que um conjunto de conhecimentos pensados e principalmente praticados de forma consciente de modo a esclarecer questionamentos trazidos pelas próprias experiências vividas e/ou estudadas por cada um de nós, a chamada biblioteca popular, isso fica bastante claro quando o autor afirma a respeito da educação ser a “intimidade das consciências, movidas pela bondade dos corações, que o mundo se refaz...” (p.28), essa “bondade” é a porta da democracia do arte-educador necessária para conduzir o aprendiz ao universo do conhecimento sugerido pela leitura e propor, assim, várias outras conclusões. A democracia está em ouvir a todos independente do grau de estudo da pessoa aprendiz, pois a democracia faz parte da percepção de todo bom arte-educador, e o arte-educador deve sempre se utilizar de táticas para se colocar no lugar do aprendiz de modo a estar também aberto para o conhecimento a ser trocado, a mensagem que fica aqui é de que nós, educadores, precisamos parar de agirmos como “coitadinhos” diante de situações em que nos dispomos em patamares menos elevados e assumirmos todo o conhecimento que já temos. A “inocência” deve ser pensada como tática para nos deixarmos abertos para novos conhecimentos, e não abdicarmos nossas vivências nos tornando seres “medíocres”, quanto a isso Freire se coloca como sendo “importante, porém, ao renunciar a “inocência” e ao rejeita a esperteza, é que, na nova caminhada que começa até os oprimidos, se desfaça de todas as marcas autoritárias e comece, na verdade, a acreditar nas massas populares.” (p.31). O ingênuo tático seria aquela pessoa mais disponível para o conhecimento, aquela que está sempre aberta para o novo e que estabelece relação entre experiências anteriores e debate isso constantemente, entramos assim, no questionamento da leitura, tratada como ato criador e ato político gerando uma linha de raciocínio crítico no leitor, observamos isso quando o autor escreve “a alfabetização como ato de conhecimento, como ato criador e como ato político é um esforço de leitura do mundo e da palavra” (p.30), a leitura aqui não apenas gera um saber falar, um falar bonito, o leitor é de fato um ser pensante e atuante na sociedade em que vive.
Resumo feito por Priscila Pimentel
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