“A tela em branco, para o pintor tradicional, era o mero suporte material sobre o qual ele esboçava a sugestão do espaço natural. Em seguida, esse espaço sugerido, essa metáfora do mundo, era rodeada por uma moldura cuja função fundamental era inseri-lo no mundo. Essa moldura era o meio-termo entre a ficção e a realidade, ponte e amurado que, protegendo o quadro, o espaço fictício, ao mesmo tempo fazia-o espaço fictício, ao memso tempo fazia-o comunicar-se sem choques, com o espaço exterior real.”
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> GULLAR, Ferreira. Etapas da Arte Contemporânea. Do Cubismo à Arte Neoconcreta. (...)
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