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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

6ª Bienal de Cultura da UNE

Inscrições de trabalhos prorrogadas até 4 de dezembro!!!

Para quem deixou tudo para a última hora, uma boa notícia: a coordenação da 6ª edição da Bienal de Cultura da UNE prorrogou o prazo para estudantes inscreverem seus trabalhos nas mostras do festival. Agora, todos terão até o dia 4 de dezembro para participar do maior evento de arte estudantil da América Latina.

O festival receberá produções de artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. Esta edição do evento terá a participação não apenas de universitários, mas também de secundaristas e pós-graduandos.

A 6ª Bienal que acontecerá em Salvador, entre os dias 20 a 25 de janeiro, vai lançar o olhar para a temática "Raízes do Brasil: Formação e Sentido do povo Brasileiro", com o objetivo de instigar a reflexão dos estudantes sobre as diversas influências na construção da identidade da cultura popular.

Quem quiser fazer parte da sexta edição do festival, deve visitar o site www.une.org.br, baixar o regulamento, pagar a taxa, preencher a ficha de inscrição e enviá-la para a secretária da Bienal, que fica no Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia (CUCA-BA), Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia. Para as inscrições feitas por Correio será válida a data de postagem. Infos 71 32837688.

Valores

O principal objetivo da bienal de cultura da UNE é mapear a produção artística estudantil. Por isso, para os estudantes (secundarista, universitários e pós-graduandos) que inscreverem seus trabalhos a taxa de inscrição é de R$10.Já os estudantes que quiserem apenas participar da programação a taxa é de R$15 para quem mora em Salvador e R$50 para o restante do país.Na última edição, em 2007, a bienal recebeu mais de 1200 trabalhos, nas diversas áreas do conhecimento. Neste ano, a espectativa é que o número de inscrições dobre, fazendo da Bienal de Cultura da UNE a maior mostra estudantil da América Latina.

Inscreva já seu trabalho!!!

Mais informações:
www.cucabienaldaune.blogspot.com

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Making off de “CACHORRO RABUGENTO MORTO EM NOITE CHUVOSA”

As fotos abaixo fazem parte do making off do vídeo-arteCACHORRO RABUGENTO MORTO EM NOITE CHUVOSA” de Nelson Magalhães Filho.
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Direção Geral e Imagens: Nelson Magalhães Filho
Direção de Arte e Fotografia: Karla Rúbia
Atriz Convidada: Priscila Pimentel
Ano: 2008
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Esse video-arte está previsto para ser finalizado até o dia 8/12 e exibido dia 9/12 em local e horário a ser confirmado ainda.
















terça-feira, 11 de novembro de 2008

Doca em:...Jornal UJS

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Esse rapaz simpático e preguiçoso é o Doca, mais um personagem criado por mim, precisamente hoje de madrugada após vários rabiscos.
Jovem de 20 anos, classe média baixa, ex-aluno de escola pública, ex-presidente de grêmio, militante filiado da UJS, grafiteiro nas horas vagas, desempregado, vive de bicos e de ajuda dos pais, heterossexual curioso, curte hip hop e rock, ... E é candidato a mascote do Jornald a UJS-Camaçari.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ensaio fotográfico no Dique do Tororó

Essas imagens abaixo fazem parte de um ensaio sobre a região do Dique do Tororó (Salvador-BA), ensaio esse que rendeu um relatório que consistia de todo o processo de criação de uma fotografia, analógica e/ou digital em área livre para o aprendizado do manuseamento de uma máquina, e a análise das fotografias observando questões como a fotometria e equivalências entre sensibilidade do filme, controle do obturador, abertura do diafragma, iluminação natural, luz direta e indireta,... Um relatório técnico e artístico levando em conta todo o processo de revelação do filme ISO 100 QUALITY de 36 poses.








Dentre as várias sugestões, o local escolhido para esse estudo prático foi o Dique do Tororó, uma lagoa artificial localizada no centro da cidade, margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco Gama que ao Sul convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris, cercado pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo bairro do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte pelo Estádio Octávio Mangabeira, conhecido por Fonte Nova, e, ao Sul, pelo bairro do Garcia.
O Dique do Tororó foi construído pelos Governos Gerais entre o final do
século XVII e o meado do século XVIII como defesa complementar dos limites de Salvador e também para demarcar o limite norte da Cidade Alta da então Capital do Brasil. Contudo, o que vemos do Dique hoje não chega à 1/3 de seu tamanho original pois grande parte de sua área precisou ser aterrada para que a cidade suportasse o seu crescimento.


Executada durante o governo do vice-rei e Capitão General de Mar e Terra do
Estado do Brasil, D. Vasco Fernandes César de Meneses, dentro do plano de fortificação de Salvador. Este projeto havia sido elaborado em 1714 pelo Capitão de Engenheiros francês Jean Massé, que após as invasões do Rio de Janeiro por corsários franceses em 1710 e em 1711, por determinação do rei D. João V.




Hoje o Dique do Tororó, após grande reforma de revitalização, conta com uma infra estrutura moderna com recapeamento asfáltico, sistema de drenagem pluvial, sistema de iluminação cenotécnica, quiosques de apoio, lanchonetes, restaurantes, praça de eventos, palco, fonte luminosa, calçadões, sanitários públicos, pista de cooper, píer para pesca, raias para remo, clube náutico, equipamentos de ginástica e playgrounds, é mais uma opção de laser para as famílias nos finais de semana.


O fator do perigo era uma constante para a nossa equipe, importante deixar registrado isso, pois o local escolhido é de grande movimentação entre jovens infratores, uma área até marginalizada por muitos que a conhecem.


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Nesta fotografia foi utilizada fotometria 40 e diafragma 4.5.
Observamos que se trata de uma funcionária da limpeza do Dique carregando um saco provavelmente de lixo. O cinza de sua roupa casa-se perfeitamente com o preto do saco, ambos são enquadrados pelo gradio de proteção do dique, contudo o preto apesar da iluminação natural em sua superfície lisa plástica nada mais é que uma grande mancha rígida que dialoga com o azul da estampa da roupa, também uma imagem rígida e em lago oposto, o que gera um equilíbrio sendo que todo o movimento está na água do dique retratada ao fundo, bastante iluminada, e o chão com um corte triangular.






priscilapimentel_@hotmail.com


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sábado, 8 de novembro de 2008

3ª Convenção de Tatuagem da Bahia

Salvador sedia um dos maiores eventos de tatuagem do Brasil nos próximos dias 22 e 23 de novembro, no Clube do Baneb (Costa Azul), a partir das 9h.

Pelo terceiro ano consecutivo, o evento se consolida no calendário cultural do estado, trazendo 42 stands de tatuadores de renome nacional e internacional, como Tyes (RJ), Urubu Tattoo Company (SP), Brinco – 108 Tattoo Family (SP), André Rodrigues (SP), Polaco Tattoo (SP), Rangel Tattoo (BA), Álvaro Tattoo (BA), Monaco Tattoo (BA), Mad Tattoo (BA) etc.

Na programação, destaque para o concurso de tatuagens ao vivo e para o show de suspensão com o pernambucano Valney. O rock’n’roll fica por conta das bandas paulistas Tempestt e Venus Volts, e das baianas Demoiselle, MiniEstéreo Público, The Honkers, Capitão Parafina e os Haoles, Pessoas Invisíveis e Insaintfication.

O espaço ainda disponibiliza praça de alimentação com dois bares e uma palestra sobre biossegurança com a dentista Mary Matsuda. Para adeptos e admiradores da arte milenar de “tatuar” o corpo, a Convenção é importante, para troca de informações sobre o universo da tatuagem, debates, conscientização e as últimas novidades neste mercado.


O que: 3ª Convenção de Tatuagem da Bahia
Onde: Clube Baneb – Costa Azul (Associação Atlética Baneb - Costa Azul, Rua
Arthur Azevedo Machado s/n, Salvador, BA)
Quando: 22 e 23 de novembro, portões abertos a partir das 9h.
Quanto: R$ 15,00 (um dia do evento) ou 25,00 (dois dias do evento – ingresso casado)
Contatos: Nilton – 71 9998-9650 - nsrezende@hotmail.com

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


A pequena Nóli segurando o bandeirão do Coletivo Marias.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENEARTE 2008, BELÉM-PA

INTERVENÇÕES MULTIPLAS: ARTE E CIDADE NA CENA CONTEMPORÂNEA, esse foi o tema do XII Enearte ocorrido entre os dias 20 e 26 de Outubro na cidade de Belém-PA, e lamentavelmente reafirmou minhas suspeitas sobre o “fim” do evento como acréscimo educacional. O que é o Encontro Nacional dos Estudantes de Arte hoje senão uma “festa” onde o único objetivo parece ser: estar solteiro(a) e curtir muito. Discurções desnecessárias como “O que é cultura?” embalaram alguns debates que custaram algum tempo na intenção de se chegar a um ponto, a uma definição. Ora, se isso é um evento de nível acadêmico, porquê nos permitimos tocar em pontos intelectuais de nível fundamental?! Cultura, principalmente nos dias de hoje em que tanto se comenta e se produz arte efêmera e performances, é indefinível! Isso chega a ser constrangedor, ao menos pra mim. Creio que a publicidade pessoal da imagem tentou falar mais alto em alguns, outros pareciam aproveitar aquela excursão de meio de semestre para fugir um pouco de suas correrias, poucos estavam na visível luta de tentar resgatar os reais interesses e valores do Enearte, e outros já sem esperanças estavam na busca pela educação cultural além dos portões da UFPA que acolhiam o encontro. O Enearte, ao meu ver, acabou em 2004, quando Belo Horizonte-MG sediou, cativou e instigou os participantes a mostrarem suas jovens pesquisas e intervirem de forma criativa e acadêmica no espaço urbano que abrange a outra sociedade que vive distante da arte como meio cultural, como parte da história deles, história nossa, coletivo. A cultura, se pudéssemos defini-la, teria a voz de uma criança de uma creche pública de alguma cidade do interior do sertão que brinca de ciranda de baixo de um pé de umbú num dia de Reis, a sabedoria de um idoso que fabrica brinquedos artesanais para vender nas feiras, a força de uma mãe solteira que trabalha em 3 empregos para sustentar o filho e deixa claro para ele a real sofrida e batalhadora situação em que eles vivem que mal pode pagar o ingresso de um cinema e por isso compra DVD pirata na rua, a belexa de uma avó analfabeta que leva seu neto para assistir a um teatro de rua no parque da cidade, a inrreverência de um grupo de adolescentes que vão para uma praça assistir a um show de alguma banda alternativa local,... Cultura é tão indefinívil quanto as variações de pureza do ar que cada um de nos respira, e isso não sou eu e nem ninguém que pode definir, isso foi o caminho que escolhemos traçar. Definimos qualidades, técnicas e categorias, não ciência popular-histórica.

O projeto de oficina de ARTE E EDUCAÇÃO: MEDIAÇÃO CULTURAL EM MUSEUS, GALERIAS E AFINS ao qual fui convidada a participar devido ao trabalho que realizei juntamente com os seus responsáveis foi o meu único momento de comunhão com o lado acadêmica do evento, no mais, como sendo meu último enearte em vista até então, o restante do tempo reservei para fazer pesquisa de campo na cidade, ver e ouvir o que seus museus, galerias, igrejas, praças e monumentos tinham a me contar sobre seu passado, presente e futuro, acredito que a melhor aula é aquela em que você participa ativamente entrando por seus corredores, sentindo o cheiro de sua mobília, pisando em sua tapeçaria, tocando em suas paredes grossas,... Isso é quase uma experiência da Bauhaus, por assim dizer, e eu firmei Bauhaus em minha memória durante uma dinâmica da professora Viga Gordilho tocando em caixinhas de fósforos onde cada qual trazia dentro um material com textura, cheiro e peso diferentes, da mesma forma como um espaço cultural funciona.

Enfim, o projeto de oficina que foi apresentado nesse enearte surgiu de experiências com arte-educação na Caixa Cultural de Salvador entre os anos de 2002 à 2006, projeto que surgiu a partir da possibilidade de integração da sociedade carente com a arte apresentada em galerias ditas “elitistas”. Durante esse período de trabalho, além dessa comunidade carente, recebemos um público pertencente à asilos, comunidades quilombolas, escolas públicas e particulares, orfanatos, alcoólicos anônimos, portadores de necessidades especiais, doentes terminais,... E diante dessa diversidade de público, desenvolvemos uma pedagogia com diferentes linguagens com o intuito de formar um público não só contemplador, mas como frisa bem Teixeira Coelho “...fazer a ponte entre as pessoas e a obra de cultura ou arte para que dessa obra, possam as pessoas retirar aquilo que lhe permitirá participar do universo cultural como um todo e aproximar-se uma das outras por meio da invenção de objetivos comuns.”

O que é um museu? O que é uma galeria? O que é um memorial?... Primeiro precisamos saber em que espaço cultural nos localizamos, saber definir esses espaços para podermos criar uma boa mediação. (esse seria o primeiro passo)

O projeto começou com a exposição “Histórias em Quadrões” de Maurício de Souza onde percebemos que devido a participação de públicos diferentes, a pedagogia educativa necessitava de novas linguagens e que desmistificasse a figura do monitor como um agente desconhecedor de História da Arte, por isso, esse projeto visa conscientizar e preparar um arte-educador realmente capaz de exercer as suas atividades decorrentes de um conhecimento acadêmico que de fato deve interagir com a sociedade.

Um outro objetivo importante desse projeto, é a questão da seleção de mediadores que tem o perfil para passar adiante o conhecimento teórico e prático em diversas categorias artísticas como escultura, pintura, gravura, desenho, fotografia, instalações..., e a sensibilidade para servir de ponte para esse público carente dessa “cultura cortês-artística”, assim como Fernanda Montenegro afirma “Eu não tenho certeza de que a arte modifica, de que a arte endireita alguém. Mas eu tenho certeza de que a arte conforta alguém.” (texto extraído do projeto)

Essa oficina de Arte-Educação contou com a participação de cerca de 22 alunos representantes dos estados do Maranhão, Amazonas e Rio de Janeiro, pessoas maravilhosas, alguns já com experiência em arte-educação, outros com um interesse pessoal em trabalhar futuramente com esse tema,... No primeiro dia pudemos nos conhecer melhor, cada qual contou sobre a sua vivência acadêmica e com o público de galeria e museu; no segundo dia introduzimos o assunto puxando para o lado dos conceitos sobre arte-educação, a questão da alteridade e antropologia, comentamos a respeito da diversidade cultural: tolerância e solidariedade, socialização da arte; No terceiro dia debatemos sobre a comunicação do mediador, sociabilidade, a cultura cortês-artística, a importância da História da Arte, a contemplação, o perfil de um mediador, e encerramento das atividades dentro da sala de aula com uma dinâmica; No quarto dia a oficina foi no campo cultural que a cidade oferece, visitamos alguns museus, galerias e o forte histórico, assim como algumas praças que encontramos no caminho.

A denominação mais precisa para a cidade de Belém seria “Grande Escola”. Embora esteja tão distante geograficamente do dito “pólo das artes” situado na região sudeste e sul do país, Belém concentra uma imensa quantidade de museus, galerias, praças, igrejas, e ruas históricas incríveis. É indefinível a emoção que sinto até agora por ter tido a honra e o prazer de conhecer mais essa cidade fabulosa e de pessoas encantadoras, creio que seja uma das cidades mais hospitaleiras do Brasil.


Primeiro dia da Oficina de Arte-Educação. Estrela na frente conversando com os alunos, e eu no fundo da sala apresentando os slides.



Segundo dia da oficina com apresentação de muitas imagens de museus, galerias, memoriais, pinacotecas,...


Alunos participando da dinâmica realizada no terceiro dia da oficina.

sábado, 1 de novembro de 2008


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Desenho comemorativo para o primeiro ano de existência ativa do COLETIVO FEMINISTA MARIAS (www.coletivomarias.blogspot.com)


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