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domingo, 31 de agosto de 2008
Nóli
sábado, 30 de agosto de 2008
IV Ciclo de Debates sobre Políticas Culturais
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
MAM ABRE INSCRIÇÕES PARA O 15º SALÃO DA BAHIA
Inscrições
06 de agosto a 15 de setembro
Segunda a sexta – das 09h às 12h // 14h às 17h
Gratuitas
A partir do próximo dia 06 de agosto e até 15 de setembro o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) recebe inscrições de artistas de todo o país para o 15º SALÃO DA BAHIA, que ocorrerá de 15 de dezembro a 1º de março de 2009. O Salão visa a fomentar a produção da arte contemporânea brasileira, expondo e premiando trabalhos de artistas e coletivos. “Além de incentivar a produção artística na área de Artes Visuais, o Salão da Bahia tem o objetivo de ser tornar uma plataforma de intercâmbio artístico e cultural no estado da Bahia”, declara Solange Farkas, diretora do MAM.
Em sua última edição, o evento refletiu um panorama da produção contemporânea em artes visuais do país, tendo recebido inscrições de mais de 1500 artistas e reunido um total de 2.332 trabalhos, provenientes de quase todos os estados brasileiros.
Podem participar do Salão da Bahia artistas ou coletivos brasileiros e estrangeiros legalmente residentes no Brasil há pelo menos cinco anos, que poderão inscrever até três obras inéditas, em qualquer formato, sendo que somente uma será selecionada. A ficha de inscrição e o regulamento completo do 15º Salão estão disponíveis no site do MAM. Informações através do telefone (71) 3117 6037 ou do e-mail salao@mam.ba.gov.br. top
Premiação
As obras que vão integrar o 15º Salão da Bahia serão definidas por uma comissão de seleção, composta por três especialistas com reconhecida atuação do segmento das artes visuais. Serão selecionados até 40 trabalhos, avaliados sob critérios como qualidade técnica; expressão, originalidade e criatividade; abrangência; posicionamentos artísticos e pluralidade das poéticas; e ineditismo (só serão aceitas inscrições de obras produzidas a partir de 2007 e inéditas em mostras na Bahia).
As obras selecionadas serão submetidas a um segundo júri, de premiação, composto por cinco especialistas que vão conceder nove prêmios, num total de R$ 223 mil. São seis prêmios de aquisição no valor de R$ 19 mil reais cada e três prêmios de residências artísticas, conferidos exclusivamente a artistas baianos. Duas delas internacionais, no valor de R$ 25 mil cada, e uma nacional, no valor de R$ 12.500. Estes valores serão destinados a cobrir custos de passagens aéreas, estadia, alimentação, transporte e produção de obras. Para os demais artistas selecionados também será destinada uma prêmio de participação, no valor de R$ 1.500.
Residência artística nos Estados Unidos
VI Bienal de Taipei
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte 1808-2008: Mudanças de paradigmas para a História da Arte no Brasil
A História de Arte vem se firmando como significativo campo em expansão no Brasil nas últimas décadas. Processo que tem alterado o perfil profissional dos historiadores da arte, dos modos de formação dos mesmos, de suas pesquisas, da produção científica e cultural na área. É com o intuito de fomentar as reflexões e os intercâmbios entre os agentes nesse campo que estamos organizando o XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte – CBHA, a ser realizado no Rio de Janeiro, nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2008. O Colóquio visa ao intercâmbio entre membros do CBHA, pesquisadores, professores e estudantes de pós-graduação, para a discussão das pesquisas em desenvolvimento na área de História da Arte no país, bem como das especificidades teóricas, metodológicas, didáticas e de formação profissional nessa área.
Na organização do XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, cujo tema será 1808-2008: mudanças de paradigmas para a História da Arte no Brasil, pretendemos aprofundar a discussão sobre as comemorações do bicentenário de chegada da corte portuguesa do Brasil, através do debate sobre as transformações ocorridas na disciplina histórico-artística nesses 200 anos. As comunicações selecionadas foram agrupadas em três Núcleos temáticos, a saber:
I. Arte, Cultura e Instituições, composto pelas seguintes mesas-redondas:
Museus, Patrimônio e cultura
Crítica e Críticos de arte
Acervos, Coleções e História da Arte
Sistema de arte: problemas críticos e históricos
II. Diálogos artísticos e culturais, composto pelas seguintes mesas-redondas:
Arte e migrações
Confluências artísticas na arte luso-brasileira
A arte do sagrado
Arte, Nação e Identidades
Academia e acadêmicos na História da Arte Hoje
Questões de Arte Colonial e Barroco
Arte, Arquitetura, Design: confluências
III. Fronteiras Fluidas: Moderno Contemporâneo, composto pelas seguintes mesas-redondas:
1. Poéticas e Movimentos
2. Fronteiras móveis
3. Questões contemporâneas
4. Arte e cultura no Brasil
5. O problema dos meios artísticos
6. Processos artísticos contemporâneos
Uma mesa-redonda especial, ao final do evento, homenageará o historiador da arte Mário Barata, membro honorário do CBHA, recentemente falecido.
Objetivos
- Repensar o campo da História da Arte e suas fronteiras interdisciplinares, a partir das transformações nos paradigmas da disciplina nos últimos 200 anos.
- Aprofundar a reflexão teórica, destacando a análise da historiografia da arte brasileira e as perspectivas de pesquisas futuras.
- Promover o necessário intercâmbio entre as investigações realizadas na área de Artes, nas instituições culturais, de ensino e de pesquisa, no Brasil e fora dele.
- Refletir sobre a formação do historiador da arte e as pesquisas desenvolvidas no âmbito dos programas de pós-graduação das universidades brasileiras.
- Ampliar a participação do CBHA, promovendo uma discussão sobre uma possível política de atuação na área, através da consolidação de parcerias nacionais e internacionais.
- Incentivar o debate sobre formação de novos cursos e/ou a inserção da História da Arte nas universidades brasileiras.
- Dar continuidade aos eventos que já fazem parte do calendário dos historiadores da arte brasileiros.
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Inscrições de comunicadores
A quase totalidade dos comunicadores selecionados confirmou a inscrição no Colóquio, o que significa que teremos muitas mesas-redondas, com qualidade e variedade. Confira a programação final no nosso site (http://www.ppgartes.uerj.br/cbha/coloquio_atual/index3.html).
Aviso aos comunicadores
Já está disponível em nosso site a programação final do Colóquio. Verifique o dia e o horário de sua comunicação, pois houve algumas alterações.
Inscrições de ouvintes
Já começamos a receber inscrições de ouvintes. Se você está interessado em acompanhar o Colóquio, aproveite o desconto e faça já a sua inscrição.
Publicação dos resumos
A partir do dia 15 de agosto, serão publicados em nosso site os Resumos das comunicações (com versão em pdf do Caderno de Resumos, para impressão).
Apoio recebido
O CNPq aprovou o projeto do XXVIII Colóquio do CBHA, considerando-o de grande relevância para a área de Artes. Com isso, já podemos começar a contratação dos serviços necessários para a sua realização. Aguardamos notícia de solicitação de apoio de outras agências (Capes e FAPERJ).
Hotel, passagens, traslados, passeios
Se você vem para o Colóquio, como comunicador ou ouvinte, aproveite os descontos que a firma The Tree, agência oficial do evento, está oferecendo em passagens aéreas e hospedagem. Para se informar sobre isso e também sobre traslado aeroporto-hotel e passeios culturais programados, entre no site da firma (http://www.thetree.com.br/). Clique no link "Eventos" (localizado na borda superior) e depois em "Colóquio". Lá vocês encontram todos os questionários adequados, com as informações necessárias, bastando preencher e enviar. Qualquer dúvida, escrevam para Glória - cbha@thetree.com.br.
domingo, 17 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
No ciclo contínuo do cultivo de uma plantação, há o tempo de semear, o momento de colher os frutos, e o de preparar a terra para um novo plantio e o de repensar o ciclo que está por vir. O simbolismo dessa ciranda também pode ser aplicada á nossa relação com as fases da Lua. Representando a Grande Deusa e o eterno, esse astro está mais relacionado ao dia-a-dia do que supõe a maioria das pessoas. Perceber e entender esse poder é o primeiro passo para usa-lo a seu favor.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Fundarpe prorroga prazo de inscrições do 47º Salão de Artes Plásticas
Fundarpe prorroga prazo de inscrições do 47º Salão de Artes Plásticas
Os interessados em concorrer a prêmios ou bolsas de incentivo têm até dia 19 de setembro para apresentar propostas
Os interessados em participar do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), agora têm mais tempo para apresentar trabalhos e concorrer a prêmios e bolsas de pesquisa e produção artística. O prazo final de inscrição foi prorrogado para o dia 19 de setembro, expandindo em mais de um mês o período de recebimento de propostas.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Xilogravuras, 2006
A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.
É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão; no caso de haver texto, grava-se as letras ao contrário.
Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.
Como podemos constatar, é uma técnica bastante simples e barata; por isso se presta tão bem às ilustrações das capas dos folhetos de cordel. Para termos uma idéia desta simplicidade, basta saber que os gravadores nordestinos fabricam suas próprias ferramentas de corte com pregos e varetas de guarda-chuva, por exemplo, para conseguirem diferentes efeitos no desenho.
A xilogravura já era conhecida dos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão.
Com a expansão do papel pela Europa, começa a aparecer com maior freqüência no Ocidente no final da Idade Média (segunda metade do século XIV), ao ser empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutemberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.
A descoberta das técnicas de gravura em metal relegou a xilogravura ao plano editorial no transcorrer da Idade Moderna, mas nunca desapareceu completamente como arte. Tanto que, no final do século XIX, muitos artistas de vanguarda se interessaram pela técnica e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles optavam por produzir obras únicas, deixando de lado uma das principais características da xilogravura: a reprodução.
No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.
Estas matrizes, que foram produzidas ao longo do século XIX e abarrotavam as tipografias nordestinas, aparecem nos primeiros folhetos de cordel impressos, no final deste século (o mais antigo que se tem notícia é de autoria de Leandro Gomes de Barros - 1865-1918).