*advertência **
Todos os textos e imagens deste blog são de autoria do seu proprietário, exceto aqueles cuja autoria esteja explicitamente indicada, e são protegidos pela lei de direitos autorais. A divulgação não comercial será tolerada, desde que citado o autor e a fonte.
Idêntico tratamento espero receber das pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imagens ou textos utilizados neste blog, às quais, caso não concordem com o uso nestas condições, asseguro o direito de solicitar que sejam retirados.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

TEXTO 11

Havia uma equipe de professores nordestinos no Serviço de Extensão Universitária da Universidade Federal de Pernambuco. Alguns deles eram também gente do Movimento de Cultura Popular do Recife, o primeiro que se fez no Brasil, na aurora dos anos 60. Na aurora do tempo em que, coletivamente, pela única vez alguma educação no Brasil foi criativa e sonhou que poderia servir para libertar o homem, mais do que, apenas, para ensiná-lo, torná-lo “doméstico”.
(BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Pulo Freire / Carlos Rodrigues Brandão. – São Paulo : Brasiliense, 2008. –Coleção Primeiros Passos ; Um dia, perto de angicos; p.17)


Creio que o que podemos identificar como educação está além de argumentos e teorias transmitidas em centros educacionais por educadores de microfone que mal sabem os nomes de seus alunos. A educação caminha sem a falta de cobranças, as escolas e universidades não mais germinam a consciência crítica em seus alunos, e a sociedade assume, em sua maioria, uma posição omissa, e as universidades precisam tomar conhecimento real disso e não apenas fazer “protestos publicitários”.
A revolução na educação deve partir da consciência pública, e deve, claro, assumir questões mais amplas como a falta de estruturas nas salas de aula, o mau pagamento aos professores,... A educação não possui roteiro, criatividade, planejamento, “...é uma grande fogueira de vaidades, os professores lutam por posições e cargos...”(programa Canal Livre, domingo 22/11/2009)
As universidades precisam ser menores, mais centradas e concisas. Educação não é comércio. O conhecimento vem de dentro, a realidade de cada pessoa, segundo Paulo Freire, deve ser utilizada como instrumento para sua alfabetização, pois essa realidade lhe é íntima e não corre o risco de causar estranhamento, o aluno deve se sentir cativado pela descoberta do conhecimento, contudo, existe uma deficiência muito relevante de educadores preparados para lidar com esse tipo de público.
Texto de Priscila Pimentel

Nenhum comentário:

Postar um comentário