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Idêntico tratamento espero receber das pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imagens ou textos utilizados neste blog, às quais, caso não concordem com o uso nestas condições, asseguro o direito de solicitar que sejam retirados.

domingo, 31 de agosto de 2008

Nóli

Essa linda garotinha é a Nóli, uma personagem que criei para ser a mascote do Coletivo Feminista Marias, uma organização apartidário, sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é lutar pelo empoderamento das mulheres assim como combater qualquer forma de opressão, discriminação e violência.
O trabalho do grupo Marias e outras ilustrações da Nóli podem ser conferidas no blog www.coletivomarias.blogspot.com, e no orkut "Coletivo Marias".

sábado, 30 de agosto de 2008

IV Ciclo de Debates sobre Políticas Culturais

No último dia 11, Salvador foi palco do IV Ciclo de Debates sobre Políticas Culturais. Realizado pelo Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) e o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PÓS-CULTURA), em parceria com o Conselho Estadual de Cultura (CEC) e a Associação de Professores Universitários da Bahia (APUB), o evento contou com cinco mesas-redondas temáticas: A cidade como fenômeno cultural na contemporaneidade; Cidade e patrimônios culturais; Políticas culturais para as cidades; Políticas urbanas e cultura; e Diversidade e culturas urbanas. Entre os convidados palestrantes estava Valdina Pinto (CEC), que comentou sobre a destruição dos patrimônios naturais, e a falta de incentivo e investimento, e principalmente interesse a pesquisa de levantamentos históricos para um bom planejamento urbanístico, e reforçou a questão da cidade como símbolo de tradições espirituais que não devem ser mexidas sem o devido respeito; No terceiro dia de debates, Paulo Ormindo (IAB-CEC) tocou em assuntos polêmicos como a questão do metrô, do Aeroclube, a Praça da Sé e o Terreiro de Jesus; Na quarta mesa-redonda, Paulo Henrique Almeida (SECULT) falou sobre Salvador ser uma cidade sem políticas econômicas próprias, e que precisa exportar cultura (sair do artesanato cultural e partir para a Cultura criativa); Na última noite do evento, Eneida Leal Cunha (UFBA) citou o Racismo e a Homofobia como problemas de cultura e que devem sim fazer parte do sistema de Políticas Culturais, em seguida o público assistiu a uma emocionante defesa de idéias da literatura como cultura inexistente na Bahia, segundo Ruy Espinheira “...o brasileiro está acostumado com o auto-desprezo, a auto-humilhação,... A globalização da mediocridade!”, o mesmo ainda afirmou que “ A cultura é uma necessidade humana, e não uma meracidade acrescentada à natureza humana.”. A mediadora dessa mesa foi Ana Célia (UNEB-CEC).

texto de Priscila Pimentel

sábado, 23 de agosto de 2008

MAM ABRE INSCRIÇÕES PARA O 15º SALÃO DA BAHIA

Museu de Arte Moderna da Bahia começa a receber inscrições de todo o país de 06 de agosto a 15 de setembro

Inscrições
06 de agosto a 15 de setembro
Segunda a sexta – das 09h às 12h // 14h às 17h
Gratuitas

A partir do próximo dia 06 de agosto e até 15 de setembro o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) recebe inscrições de artistas de todo o país para o 15º SALÃO DA BAHIA, que ocorrerá de 15 de dezembro a 1º de março de 2009. O Salão visa a fomentar a produção da arte contemporânea brasileira, expondo e premiando trabalhos de artistas e coletivos. “Além de incentivar a produção artística na área de Artes Visuais, o Salão da Bahia tem o objetivo de ser tornar uma plataforma de intercâmbio artístico e cultural no estado da Bahia”, declara Solange Farkas, diretora do MAM.

Em sua última edição, o evento refletiu um panorama da produção contemporânea em artes visuais do país, tendo recebido inscrições de mais de 1500 artistas e reunido um total de 2.332 trabalhos, provenientes de quase todos os estados brasileiros.

Podem participar do Salão da Bahia artistas ou coletivos brasileiros e estrangeiros legalmente residentes no Brasil há pelo menos cinco anos, que poderão inscrever até três obras inéditas, em qualquer formato, sendo que somente uma será selecionada. A ficha de inscrição e o regulamento completo do 15º Salão estão disponíveis no
site do MAM. Informações através do telefone (71) 3117 6037 ou do e-mail salao@mam.ba.gov.br. top

Premiação

As obras que vão integrar o 15º Salão da Bahia serão definidas por uma comissão de seleção, composta por três especialistas com reconhecida atuação do segmento das artes visuais. Serão selecionados até 40 trabalhos, avaliados sob critérios como qualidade técnica; expressão, originalidade e criatividade; abrangência; posicionamentos artísticos e pluralidade das poéticas; e ineditismo (só serão aceitas inscrições de obras produzidas a partir de 2007 e inéditas em mostras na Bahia).

As obras selecionadas serão submetidas a um segundo júri, de premiação, composto por cinco especialistas que vão conceder nove prêmios, num total de R$ 223 mil. São seis prêmios de aquisição no valor de R$ 19 mil reais cada e três prêmios de residências artísticas, conferidos exclusivamente a artistas baianos. Duas delas internacionais, no valor de R$ 25 mil cada, e uma nacional, no valor de R$ 12.500. Estes valores serão destinados a cobrir custos de passagens aéreas, estadia, alimentação, transporte e produção de obras. Para os demais artistas selecionados também será destinada uma prêmio de participação, no valor de R$ 1.500.

Residência artística nos Estados Unidos

Para aqueles que procuram uma residência artística no campo, longe das cidades, em uma área de 450 acres de pura natureza, essa é a oportunidade. A MacDowell Colony está com as inscrições abertas até o dia 15 de setembro para as áreas de arquitetura, literatura, música, escultura, desenho e pintura. A residência ofere para os contemplados, acomodação, estúdio e as três refeições.

VI Bienal de Taipei

De 13 de setembro de 2008 e 04 de Janeiro de 2009 será realizada a VI Bienal de Taipei, uma das mais importantes exibições para a promoção da Arte Contemporânea que acontece no Museu de Belas Artes de Taipei. Desde o seu início, Taipei tem introduzido novas idéias artísticas de todo o mundo. Além de refletir as mudanças artísticas internacionais, a bienal tem gerado o diálogo entre culturas e um símbolo do desenvolvimento da Arte Contemporânea em Taiwan.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


* * * * *

XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte 1808-2008: Mudanças de paradigmas para a História da Arte no Brasil

de 1 a 3 de outubro de 2008, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro


A História de Arte vem se firmando como significativo campo em expansão no Brasil nas últimas décadas. Processo que tem alterado o perfil profissional dos historiadores da arte, dos modos de formação dos mesmos, de suas pesquisas, da produção científica e cultural na área. É com o intuito de fomentar as reflexões e os intercâmbios entre os agentes nesse campo que estamos organizando o XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte – CBHA, a ser realizado no Rio de Janeiro, nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2008. O Colóquio visa ao intercâmbio entre membros do CBHA, pesquisadores, professores e estudantes de pós-graduação, para a discussão das pesquisas em desenvolvimento na área de História da Arte no país, bem como das especificidades teóricas, metodológicas, didáticas e de formação profissional nessa área.

Na organização do XXVIII Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, cujo tema será 1808-2008: mudanças de paradigmas para a História da Arte no Brasil, pretendemos aprofundar a discussão sobre as comemorações do bicentenário de chegada da corte portuguesa do Brasil, através do debate sobre as transformações ocorridas na disciplina histórico-artística nesses 200 anos. As comunicações selecionadas foram agrupadas em três Núcleos temáticos, a saber:


I. Arte, Cultura e Instituições, composto pelas seguintes mesas-redondas:

Arte e Universidades
Museus, Patrimônio e cultura
Crítica e Críticos de arte
Acervos, Coleções e História da Arte
Sistema de arte: problemas críticos e históricos


II. Diálogos artísticos e culturais, composto pelas seguintes mesas-redondas:

Arte e migrações
Confluências artísticas na arte luso-brasileira
A arte do sagrado
Arte, Nação e Identidades
Academia e acadêmicos na História da Arte Hoje
Questões de Arte Colonial e Barroco
Arte, Arquitetura, Design: confluências

III. Fronteiras Fluidas: Moderno Contemporâneo, composto pelas seguintes mesas-redondas:

1. Poéticas e Movimentos
2. Fronteiras móveis
3. Questões contemporâneas
4. Arte e cultura no Brasil
5. O problema dos meios artísticos
6. Processos artísticos contemporâneos

Uma mesa-redonda especial, ao final do evento, homenageará o historiador da arte Mário Barata, membro honorário do CBHA, recentemente falecido.

Objetivos
- Repensar o campo da História da Arte e suas fronteiras interdisciplinares, a partir das transformações nos paradigmas da disciplina nos últimos 200 anos.
- Aprofundar a reflexão teórica, destacando a análise da historiografia da arte brasileira e as perspectivas de pesquisas futuras.
- Promover o necessário intercâmbio entre as investigações realizadas na área de Artes, nas instituições culturais, de ensino e de pesquisa, no Brasil e fora dele.
- Refletir sobre a formação do historiador da arte e as pesquisas desenvolvidas no âmbito dos programas de pós-graduação das universidades brasileiras.
- Ampliar a participação do CBHA, promovendo uma discussão sobre uma possível política de atuação na área, através da consolidação de parcerias nacionais e internacionais.
- Incentivar o debate sobre formação de novos cursos e/ou a inserção da História da Arte nas universidades brasileiras.
- Dar continuidade aos eventos que já fazem parte do calendário dos historiadores da arte brasileiros.

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Inscrições de comunicadores
A quase totalidade dos comunicadores selecionados confirmou a inscrição no Colóquio, o que significa que teremos muitas mesas-redondas, com qualidade e variedade. Confira a programação final no nosso site (http://www.ppgartes.uerj.br/cbha/coloquio_atual/index3.html).

Aviso aos comunicadores
Já está disponível em nosso site a programação final do Colóquio. Verifique o dia e o horário de sua comunicação, pois houve algumas alterações.

Inscrições de ouvintes
Já começamos a receber inscrições de ouvintes. Se você está interessado em acompanhar o Colóquio, aproveite o desconto e faça já a sua inscrição.

Publicação dos resumos
A partir do dia 15 de agosto, serão publicados em nosso site os Resumos das comunicações (com versão em pdf do Caderno de Resumos, para impressão).

Apoio recebido

O CNPq aprovou o projeto do XXVIII Colóquio do CBHA, considerando-o de grande relevância para a área de Artes. Com isso, já podemos começar a contratação dos serviços necessários para a sua realização. Aguardamos notícia de solicitação de apoio de outras agências (Capes e FAPERJ).

Hotel, passagens, traslados, passeios

Se você vem para o Colóquio, como comunicador ou ouvinte, aproveite os descontos que a firma The Tree, agência oficial do evento, está oferecendo em passagens aéreas e hospedagem. Para se informar sobre isso e também sobre traslado aeroporto-hotel e passeios culturais programados, entre no site da firma (http://www.thetree.com.br/). Clique no link "Eventos" (localizado na borda superior) e depois em "Colóquio". Lá vocês encontram todos os questionários adequados, com as informações necessárias, bastando preencher e enviar. Qualquer dúvida, escrevam para Glória - cbha@thetree.com.br.

domingo, 17 de agosto de 2008



Esses trabalhos acima foram realizados com nanquim e bloco A3 variando nas aguadas com pincel, e também encontram-se a venda no blog. Trabalho com moldura e vidro fosco.


sexta-feira, 15 de agosto de 2008





















No ciclo contínuo do cultivo de uma plantação, há o tempo de semear, o momento de colher os frutos, e o de preparar a terra para um novo plantio e o de repensar o ciclo que está por vir. O simbolismo dessa ciranda também pode ser aplicada á nossa relação com as fases da Lua. Representando a Grande Deusa e o eterno, esse astro está mais relacionado ao dia-a-dia do que supõe a maioria das pessoas. Perceber e entender esse poder é o primeiro passo para usa-lo a seu favor.






























Na religião esotérica dos antigos sacerdotes da natureza, a Lua é o símbolo do oculto e do sagrado feminino. Todas as suas fases são ritualizadas, mas a celebração máxima aconteceu durante a Lua Cheia, em um ritual chamado Esbat, realizado 13 vezez ao ano. “O Esbat é, essencialmente, uma homenagem á Lua. Durante sua realização, celebramos a divindade relacionada à sua fase cheia e fazemos Práticas”, explica o entendido Thiago Marcondes (Tyrfang Elnin Audritch), coordenador da Associação Brasileira de Arte e Filosofia da Religião W.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Fundarpe prorroga prazo de inscrições do 47º Salão de Artes Plásticas

13.08.2008 - 14h08

Fundarpe prorroga prazo de inscrições do 47º Salão de Artes Plásticas

Os interessados em concorrer a prêmios ou bolsas de incentivo têm até dia 19 de setembro para apresentar propostas
Alane Lira

Os interessados em participar do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), agora têm mais tempo para apresentar trabalhos e concorrer a prêmios e bolsas de pesquisa e produção artística. O prazo final de inscrição foi prorrogado para o dia 19 de setembro, expandindo em mais de um mês o período de recebimento de propostas.
O Salão, que este ano presta homenagem ao pintor Jairo Arcoverde, irá conceder 21 projetos para bolsas de pesquisa e produção e 24 prêmios para diversas áreas das artes visuais, como fotografia e artes plásticas.As inscrições podem ser feitas das 9h às 12h, na sede da Fundarpe, localizada na Rua da Aurora, 463/469, na Boa Vista. O edital e o formulário estão disponíveis no site da Fundação, na sessão de Editais, na aba de Fomento.
NOVAS BOLSAS E PRÊMIOS – Atendendo a uma solicitação do setor, a Fundarpe criou, este ano, novas bolsas de residências artísticas e prêmios nas áreas de intercâmbio em arte/educação, ensaios teóricos e em grafitagem.
Dessa forma, serão disponibilizadas quatro bolsas de residências artísticas, com duração de 4 a 10 meses, no valor de R$ 15 mil cada uma. Isso significa dizer que os artistas contemplados terão de escolher uma localidade, entre as quatro Regiões de Desenvolvimento do Estado ou Fernando de Noronha, e morar nela durante o período de desenvolvimento da obra, interagindo com a comunidade.
O edital ainda garantirá 15 prêmios, de R$ 15 mil no total, para os melhores ensaios teóricos sobre a produção de artes visuais em Pernambuco. Outro item inédito: serão aceitos projetos em grafitagem. Ao todo serão quatro prêmios, de R$ 5 mil cada, visando à realização de intervenções urbanas nos bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife (RMR). Também haverá premiação para as cinco melhores propostas de intercâmbio em arte/educação, no valor de R$ 5 mil, cada uma.
PRODUÇÃO E PESQUISA – Na área de fotografia, subiu para cinco o número de bolsas voltadas à Produção e Pesquisa (no ano passado eram quatro). Cada aprovado receberá R$ 15 mil para desempenhar um trabalho na área, durante 10 meses, visando à exposição do material em equipamentos culturais da Fundarpe.
Já os projetos de Pesquisa e Produção em Artes Plásticas (10 bolsas no valor de R$ 15 mil), Pesquisa sobre Artes Visuais em Pernambuco (uma bolsa no valor de 15 mil) e Vídeo-documentário sobre Artes Visuais em Pernambuco (uma bolsa no valor de R$ 15 mil), mantiveram-se no mesmo formato da edição anterior.
A razão da manutenção foi porque o segmento que representa as linguagens considerou mais importante a criação de novas frentes inexistentes até então.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Xilogravuras, 2006



A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.

Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.

É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão; no caso de haver texto, grava-se as letras ao contrário.

Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.

Como podemos constatar, é uma técnica bastante simples e barata; por isso se presta tão bem às ilustrações das capas dos folhetos de cordel. Para termos uma idéia desta simplicidade, basta saber que os gravadores nordestinos fabricam suas próprias ferramentas de corte com pregos e varetas de guarda-chuva, por exemplo, para conseguirem diferentes efeitos no desenho.
História
A xilogravura já era conhecida dos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão.

Com a expansão do papel pela Europa, começa a aparecer com maior freqüência no Ocidente no final da Idade Média (segunda metade do século XIV), ao ser empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutemberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.

A descoberta das técnicas de gravura em metal relegou a xilogravura ao plano editorial no transcorrer da Idade Moderna, mas nunca desapareceu completamente como arte. Tanto que, no final do século XIX, muitos artistas de vanguarda se interessaram pela técnica e a resgataram como meio de expressão. Alguns deles optavam por produzir obras únicas, deixando de lado uma das principais características da xilogravura: a reprodução.

No Brasil, a xilogravura chega com a mudança da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro. A instalação de oficinas tipográficas era proibida até então. Os primeiros xilogravadores apareceram depois de 1808 e se alastraram principalmente pelas capitais, produzindo cartas de baralho, ilustrações para anúncios, livros e periódicos, rótulos, etc.

Estas matrizes, que foram produzidas ao longo do século XIX e abarrotavam as tipografias nordestinas, aparecem nos primeiros folhetos de cordel impressos, no final deste século (o mais antigo que se tem notícia é de autoria de Leandro Gomes de Barros - 1865-1918).
por Carolina Lopes

terça-feira, 5 de agosto de 2008



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sábado, 2 de agosto de 2008

"Leitura de Homem, 2008




Nós podemos, do superior Céu,
Fazer com que na Terra Deuses desçam;
Nós podemos do negro inferno,
Fazer os Deuses chegar das profundezas.

Nós podemos do instável elemento
Das ondas imitar o movimento:
Dominar os Deuses e o Rei Mar
Com nossa sabedoria.





[Em Giampietro Tintou (org.),
I Teatri Di Oarma: “Del Farnese al Régio”,
coleção I Grandi Teatri Liric (Milão:
Nuove Edizioni, 1969), p.73.