*advertência **
Todos os textos e imagens deste blog são de autoria do seu proprietário, exceto aqueles cuja autoria esteja explicitamente indicada, e são protegidos pela lei de direitos autorais. A divulgação não comercial será tolerada, desde que citado o autor e a fonte.
Idêntico tratamento espero receber das pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imagens ou textos utilizados neste blog, às quais, caso não concordem com o uso nestas condições, asseguro o direito de solicitar que sejam retirados.

quarta-feira, 30 de abril de 2008


Tomo a liberdade de postar as palavras do meu colega artista plástico e crítico Ed Carlos Alves em referência ao GRUPO DE PINTURA MARZO formado por nós e mais Anderson Marinho e Ivaldo Sanfer:
"Acredito sim na verdadeira arte, vamos construir uma arte sólida como as do Museu, certo dia expressou-se Cézanne, em sua ambição artística, é preciso que exponhamos nossa obra, o público vai conhecer uma arte contemporânea de verdade , com um que de saudosismo e respeito aos mestres do passado, a luta deles não foi em vão, vamos continuá-los no seu objetivo maior, a conquista estética do belo, quero que as pessoas se emocione com nossas obras, que fiquem feliz por vê-la, afinal qual o nosso papel senão criar obras para o deleite de outrens, nós somos artistas, às vezes só trazemos o sonho, e aquela vontade infinita de criar o belo, melhorar as visões de certa coisa, tenho aprendido com o Grupo de pintura, que devo mostrar o melhor de mim, tirarei de minha paleta cores e traços, que ditarão as novas regras da arte, chega de tecidos pendurados em tetos de museus objetivando idiotizar o fruidor, chega de palito de fósforo, glorifiquemos os pinceis a roçar a sua superfície de uma tela, que haja a verdadeira art (...) Sinto imenso prazer de participar de um GRUPO DE PINTURA tradicionalista como este, apesar dos arroubos contemporâneos que de tempos em tempos as condições nos submetem, uma prova de resistência. O importante é não perdermos de vista nosso objetivo maior, pintar , pintar e pintar como diz Priscíla Pimentel. Nasci para ser artista e não advogado. Espero em vida fazer uma obra que não precise de 200 páginas de dissertação para explicar o nada. Pensemos nos gregos quando fizeram a Vênus de Milo, em Praxiteles, em Fídias, pensemos no Discobulo, na Vitória de Samotrácia. Gente não textos embasados em Deleuze nem em Gaston Bachelar , ou outras sumidades estáticista. Meu Deus quero fazer arte e não literatura, quero ver o brilho no olhar da criança, do adolescente do adulto de idoso. E depois dizem que o brasileiro não gosta de arte. Ei artista vamos parar de embromar e fazer arte de verdade. Não é preconceito é um dever de nós todos se fazermos compreensiveis e não obtusos. Tecidos flutuam, pincéis submergem é isto."
***
GRUPO DE PINTURA MARZO

quarta-feira, 23 de abril de 2008








"De tempos em tempos, o Céu nos envia alguém que não é apenas humano, mastambém divino, de modo que, através de seu espírito e da superioridade desua inteligência, possamos atingir o Céu"
Visari (século XVI).

segunda-feira, 21 de abril de 2008

...já dizia um colega meu "Peão tem que trabalhar!"










"A arte representa um caminho de conhecimento da realidade humana"


"A arte é tão difícil e tão fácil como viver. E é do mesmo modo necessária"
(Fayga Ostrower)






agenda cultural>>abril/2008

A Poética Feminina Na Mística Do Universo-exposição de artes visuais

A Poética Feminina Na Mística Do Universo é um estudo pessoal e espiritual que vem sendo realizado a cerca de 7 anos. Iniciado em 2001, o trabalho foi interrompido por cerca de 3 anos e retomando em 2006 e adaptado posteriormente para este projeto de conclusão do curso de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia visando a sua continuidade no campo das artes como linha de pesquisa para o mestrado nas artes visuais.

A pintura rupestre pertencente ao Período Paleolítico Final (35.000 anos) constitui uma das mais antigas obras de arte conhecidas, caracterizadas pelas suas seguranças e requintes, elas estão longe de qualquer modesto primitivismo, e encantam por todo o mistério que as envolvem. A pintura é envolvente, ela tem cheiros e odores, ela pode ser uma angústia terrivelmente agitada ou uma paz serena e acolhedora, ela tem os sons da natureza mais virgem e profunda, ela tem as perturbações urbanas, o som de um bandolim ou o silêncio incomodo de um quarto vazio, uma momentânea doce solidão, ela pode ser uma prisão ou um anexo da sala interagindo com o espectador, ela tem o brilho ofuscante de um metal recém polido ou o aveludado de uma bela rosa vermelha, ela pode nos colocar no meio de um nada ou sugerir direções a seguirmos dentro de uma mata fechada,... Tudo isso é sentido com os olhos a uma distância confortavelmente disposta e tudo muito bem estudado, principalmente a questão da anatomia nas figuras humanas representadas pelos mestres que o tempo tratou de glorificar e preservar com respeito e admiração ao mesmo tempo em que “apagou” a magia e o estudo detalhado sugerindo novos caminhos criativos para expressar a arte de libertar o espírito. Não faz parte da pesquisa desqualificar o valor e a qualidade artística das demais manifestações expressivas, mas sim mostrar a necessidade do artista de robustecer seu trabalho com estudos aprofundados de anatomia como os grandes mestres faziam e que hoje pouco vemos no meio acadêmico, assim como o estudo harmônico de todo o cenário que o envolve. “Os grandes mestres do passado compreenderam isto e seus conhecimentos de anatomia se refletem não só em seus trabalhos terminados, mas também nos esboços preliminares ainda hoje preservados” (Victor Perard)
por Priscila Pimentel




sexta-feira, 18 de abril de 2008

A POÉTICA FEMININA NA MÍSTICA DO UNIVERSO-performance cênica


A POÉTICA FEMININA NA MÍSTICA DO UNIVERSO é um rito de comunhão com a Natureza, um pedido de proteção e paz, um ato de amor e devoção completa pela Lua.

A razão pela qual foi realizado esse trabalho veio do compromisso de avaliação para a conclusão do curso de graduação em Artes Plásticas, entre cinco notas, continha a tarefa de projetar uma interferência urbana e analisá-la segundo critérios técnicos e artísticos como a estética, a funcionalidade, local da exposição e a reação pública, tudo dentro de um conceito ligado a exposição, última atividade avaliativa.

A proposta da performance cênica surgiu devido a um contato um pouco mais íntimo que possuo com o teatro, sendo que já participei de algumas oficinas cênicas, aulas complementares e fui integrante de um grupo. A figura feminina é a porta de entrada para um Universo mágico presente nos meus trabalhos, em se tratando de técnica, é a base do estudo dos nossos grandes mestres do passado; artisticamente falando, é o nosso céu e nossa terra, quando acreditamos conhecê-los bem, é aí que eles nos mostram que são mais e que não podemos desafiá-los, muito menos em sã consciência.

Sob a primeira Lua Cheia do dia 24 de novembro de 2007, pouco tímida entre algumas nuvens nubladas, foi iniciada a apresentação pontualmente as 19hs no Passeio Público, local consagrado na histórica da cidade de Salvador, ponto cultural onde encontramos o tradicional Teatro Vila Velha e o suntuoso Palácio da Aclamação do Governo, local que se debruça para uma das mais belas vistas da Baía de Todos os Santos.

Bem em frente ao Teatro Vila Velha, num gramado baixo, cercado por três árvores que mais parecem formar um triângulo místico, o cenário se fez por escolhido.
Caixas com velas, cesto com rosas, mochilas com acessórios,... tudo foi organizado na lateral esquerda e um a um, todos os objetos foram colocados harmonicamente formando um grande círculo que delimitava a dimensão a ser utilizada e focava a atenção do público.

Em resumo, considerando o evento um ato artístico-religioso, foi bastante proveitoso, levando em conta que muitos tentaram ir prestigiar a performance e acabaram sendo impedidos devido ao grande movimento na região provocado por outro evento que bloqueou certas passagens no trânsito. Curioso, foi analisarmos que grande parte da população baiana pertence a religiões afros ou ditas místicas, ou no mínimo estão envolvidas indiretamente com o mesmo, e ainda sim há um certo “preconceito”, ou seria “medo” a palavra que melhor explicaria a reação daqueles que por ali transitaram e não chegaram perto.

por Priscila Pimentel

quinta-feira, 17 de abril de 2008

...o conto da cigana


Um certo dia ao voltar para casa me deparei com um ser mágico em meu condutor, era algo de extrema beleza, algo que desejei para todas as minhas existências com a mais pura fé e sabedoria... Esse é um conto real, uma história verdadeira!

“Cigana!... Lê as linhas da minha mão!
Responde-me, com toda sinceridade:
- Eu ainda terei na Terra a felicidade
De viver um grande amor no coração?
(e suspirava eu: contigo, minha bela Cigana)
Na minha mão aberta, lê em sua palma!
Nas linhas que cruzam em cada canto...
Cigana!... Um dia cessará o pranto
Que jorra incessante da minha alma?
Eu confio na tua milenar sabedoria,
Diz, cigana, que tu vês somente alegria
Em cada linha da palma da minha mão.
Que ao amanhecer a felicidade me espera,
Que um grande amor, como sol de primavera,
Há de aquecer para sempre o meu coração...”
(poema de autoria: Agenor Martinho Correa)

...e continuava eu a pensar em voz baixa com os espíritos sobre teu jeito eterno de voar sobre rios e mares como um pássaro, e encantar a terra como uma rosa branca. Cigano é um povo alegre, mas que também sabe lidar com a faca.
Cigana, se tirei teu chão como diz, porquê apontastes uma faca para mim?! ...Cigana, que de suas colheitas de palavras degustei, agora vais sentir de perto as terras que jamais quis se afastar, e que meus pés quem sabe sentirão...

Texto de Priscila Pimentel

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que está acontecendo com as artes visuais hoje?!


Quem me conhece sabe o quanto sou crítica e analítica, defendo severamente a arte acadêmica como base maior para a educação de um artista em se tratando de técnica, química, suporte, disciplina,... Acredito que o período conhecido como Pós-Guerra foi o marco para uma “liberdade artística descompromissada”, liberdade esta que me aproprio aqui para comentar. Robert Rauschenberg (1925) que, juntamente com Johns, liderou a ruptura nas artes plásticas disse “Se a arte não é surpresa, não é nada.” (?!) Vamos guardar essa frase. Agora analisemos o seguinte fato: Certa manhã de maio, quando ele (Rauschenberg) acordou inspirado para pintar, mas não tinha dinheiro para comprar tela. Encontrando em seu quarto um velho edredom, colocou-o no esticador de tela, junto com seu travesseiro, e sapecou tinta. Embora as indignadas autoridades italianas se recusassem a expor a obra entitulada (“Cama”), o artista considerou “um dos quadros mais simpáticos que pintei. Meu medo era que alguém quisesse se deitar nele”. Agora eu me pergunto: Que surpresa ele causou?!... Várias! Rauschenberg chocou um público que não estava acostumado a isso. Ele conseguiu o que queria, e eu reconheço o mérito dele. Contudo, em se tratando das artes plásticas como uma ciência que ela é, o que aconteceu com esse trabalho intitulada “Cama”?! Aconteceu, a meu entender, que ele se apropriou de uma manifestação espontânea comum á todos nós e adaptou ela para um trabalho artístico sem que para isso tivesse realizado um estudo prévio, tivesse uma linha de pesquisa nisso, esboços, testes, referências,... Não estou afirmando, com isso, que seja obrigatório/fundamental que se realize estudos prévios e que se tenha uma linha de pesquisa. Arte é uma atividade livre mesmo, mas devemos tomar cuidado quanto às demais características que definem oq eu é arte: tema, técnica, suporte, materiais, cores, formas, odores,... e até mesmo local a ser exposto. Quem acompanha e freqüenta exposições de artes visuais tem observado essa “liberdade descompromissada”, alguns com o mesmo olhar crítico-severo que o meu. Claro que não irei citar nomes, até porquê muitas dessas exposições pertencem à amigos e conhecidos meus, contudo, separando os laços de amizade da análise profissional, acredito que ultimamente o que se tem visto nas galerias de arte da Bahia são trabalhos que mais parecem grandes improvisos harmoniosamente agrupados numa superfície qualquer, é tudo igual e repetitivo que chega a cansar os ânimos, é no fundo tudo uma grande repetição de resultados. Ainda no exemplo do norte-americano Rauschenberg,a autora Carol Strickland fala “Rauschenberg geralmente comprava tintas sem rótulos em promoção em lojas de ferramentas. Nunca sabia que cor iria usar até abrir a lata.” (livro “Arte Comentada”, capítulo “O século vinte e além: arte contemporânea). Essa Arte Pré-Pop aqui comentada, começou longe das correntes tradicionais numa atitude de autodefinição, e como todos, ou quase todos os “movimentos radicais”: ou a gente ama, ou a gente odeia!...e eu nem comentei a respeito da questão do ridículo na obra de arte. Isso é assunto para outra postagem nesse blog!
por Priscila Pimentel



http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2765110969585328095

segunda-feira, 14 de abril de 2008

"A morte da pintura"... (?!)


“A tela em branco, para o pintor tradicional, era o mero suporte material sobre o qual ele esboçava a sugestão do espaço natural. Em seguida, esse espaço sugerido, essa metáfora do mundo, era rodeada por uma moldura cuja função fundamental era inseri-lo no mundo. Essa moldura era o meio-termo entre a ficção e a realidade, ponte e amurado que, protegendo o quadro, o espaço fictício, ao mesmo tempo fazia-o espaço fictício, ao memso tempo fazia-o comunicar-se sem choques, com o espaço exterior real.”

texto extraído de:
> GULLAR, Ferreira. Etapas da Arte Contemporânea. Do Cubismo à Arte Neoconcreta. (...)

O RENASCIMENTO DA ARTE


















A imagem ao lado é um desenho feito com caneta esferográfica sobre papel feito por mim, um rabisco inspirado na MADONA NA GRUTA ROCHOSA, 1484 (Estudo para cabeça de anjo. Desenho feito com estilete de prata em relevo branco, 18,2X15,9cm. Biblioteca do Estado, Turim)
* *
*
O Renascimento começou oficialmente por volta de 1400 na região de Florença e em 1500 esse movimento cultural se expandiu para os Países Baixos onde ficou conhecido como a Renascença Do Norte. Esse foi um período onde o estudo científico do corpo humano se fez presente num processo de redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma. A intensão da arte era de reproduzir com realismo as formas da natureza. Pode-se dizer que o auge da renascença (1500-20) deu-se com a popularização de Rafaello Sanzio, Michelangelo e Leonardo Da Vinci e seus conhecimentos técnicos de anatomia. Os motivos mais comuns na arte de pintar eram os temas religiosos, mitológicos, retratos, paisagens,...

Com o advento de novas possibilidades técnicas para a criação de obras-de-arte, estilos foram surgindo como por exemplo a substituição de tinta têmpera em painéis de madeira, e afresco em paredes de alvenaria, para a tinta a óleo em telas esticadas. As características básicas desse período são: o uso da perspectiva, dando peso e profundidade à forma, o uso de luz e sombra, em oposição as linhas desenhadas, e as composições piramidais. O óleo sobre tela vinha de um método onde um mineral como o lápis-lazúli era moído e o pó resultante misturado a terebintina e aplicado sobre a tela. O surgimento de mais possibilidades de cores, com suaves nuances de tonalidades, permitiram aos pintores representar texturas e simular formas em três dimensões, as perspectivas e o uso de luz e sombra, uma técnica que faz emergir as partes mais claras de uma figura. Quanto à “configuração piramidal”, essa é uma técnica simétrica que propõe atingir o clímax no centro da pintura a partir do agrupamento de figuras numa grade horizontal no primeiro plano da pintura.

A renascença trouxe aquilo que seria a “perfeição-base” da criação de uma obra-de-arte, ela provou o quão é necessário o estudo analítico de uma figura e, em evidentemente, de seu cenário que o compõe como tela ou outro suporte que seja. Essa habilidade artística é a base de uma excelente pintura, esta que por sua vez, também necessita de um conhecimento químico de seus materiais: tintas, solventes, aglutinantes, secadores, bases, tipo de papel (acides, gramatura, nervuras,...), tipo de lona para tela,...

por Priscila Pimentel

priscilapimentel_@hotmail.com

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2765110969585328095

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A LUZ QUE CHEGA AOS INVERNOS, 2007




A LUZ QUE CHEGA AOS INVERNOS, 2007
Óleo sobre tela
Autoria: Priscila Pimentel
Dimensão: 100X150cm
Valor: R$800,00reais

- No auge do inverno, celebre, com alegria, num banquete com a família e os amigos até que a última vela da árvore se apague. (Priscila Pimentel)

(a tela acima, é uma das obras expostas na Galeria do Museu de Arte Sacra entre os dias 11 a 28 de abril de 2008, de segunda-feira a sexta-feira sempre das 11:30hs até as 17:30hs)


A respeito da exposição...


A POÉTICA FEMININA NA MÍSTICA DO UNIVERSO

A arte maior provém do desenho, nele estão contidas todas as artes: arquitetura, gravura, escultura, pintura.
A figura humana ta presente desde longa data no repertório artístico do homem. Há o exemplo da Grécia, Roma, Egito, na Pré-História Lascaux e Altamira, França com suas estilizações específicas.
Através dos tempos ele lutou com as formas na busca da que melhor se adequasse ao seu expressar, ao seu modo de ver e viver.
A figura humana, n’outros tempos era vista como forma ideal de perfeição, disto os acadêmicos bem sabe, viam na cópia fiel um recurso para atingir a perfeita criação plástica.
Não à toa o Renascimento eleger o homem como medida de todas as coisas.
Priscila Pimentel desenvolve sua poética ancorada em formas humanas de grande rigor e perícia manual pictoricamente falando, através da tradicional técnica do óleo sobre tela.
Esta artista transmite seu esteticismo como nas monumentais obras que se apresentam nesta mostra individual.
Fruto de intenso labor e pesquisas de referenciais estético-artístico que convergissem para sua visão de mundo como: Leonardo da Vinci, Sandro Botticeli, Lucien Freud, dentre outros.
Ela tem na figura da mulher a expressão mais direta de seu pensar, do seu sentir e de seu pintar.
Eis aqui uma artista que reage aos hermetismos da arte Contemporânea. Sabe-se que a figura humana nunca caiu em declínio nas artes visuais, e esta exposição é prova disto.

Ed Carlos Alves
Artista Plástico

ARCANO 24, 2006




ARCANO 24, 2006
Arte Digital
Autoria: Priscila Pimentel
Dimensão 14,5 X 21cm


A arte digital tecnicamente falando é aquela produzida em ambiente gráfico computacional utilizando-se de processos digitais e virtuais, contudo, assim como todo trabalho de finalidade artística, ele requer todo um estudo técnico-artístico, histórico e até mesmo iconográfico a respeito da imagem a ser retratada, assim como um esboço básico à “mão grande”, como costuma-se dizer.


Apresento aqui uma releitura de carta de baralho de Tarô, o que chamo de “Arcano 24”. O Tarô possui 22 cartas e mais a carta “O Louro” que não possui numeração, mas que pela ordem seria a vigéssima terceira carta. Essa vigéssima quarta carta que apresento seria sem nome e ao mesmo tempo com todos os nomes pois ela seria “O Imaginário”, a partir da sua experiência de vida vivida e assistida você teria uma definição pessoal a respeito dessa carta que criei. “Arcano 24” foi feita com fotografia trabalhada em computador.

por Priscila Pimentel