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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cobertura em evento: Caricaturas

Na última quarta-feira dia 26 de outubro aconteceu o lançamento da Revista Arrocha Brasil na área externa do Hotel Marazul, e eu estava lá fazendo caricaturas ao vivo nas camisas que foram presenteadas para os músicos e demais convidados.




O cantor Pablo "A Voz Romãntica" recebendo de presente a sua caricatura











A equipe do Programa Making Off Bahia também estava por lá gravando






segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fichamento *

A ENCENAÇÃO CONTEMPORÂNEA

COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA


O conceito de encenação global aqui apresentado refere-se ao processo criativo que leva o uso da imagem como pré-texto para a performance, nesse caso, Koudela destaca o “modelo de ação” como objeto de estudo na construção desse texto que sofre uma imensa influência das teorias, crítica e pensamento de Brecht e seu teatro épico.


A prática pedagógica é conduzida no texto pelo discurso sobre o desejo do ator de querer estar vivo em cena com atitudes inusitadas de um corpo que reage a todos os acontecimentos, ou não, este desenvolvimento é o modelo para uma ação dramática que terá desfechos inusitados mesmo sendo aplicados repetidas vezes numa mesma turma de alunos/atores. O aluno/ator aqui constrói sua linha de raciocínio lógico e criativo, teórico e prático a partir de experimentações utilizando memórias e elementos pessoais. As atitudes experimentais ilustram esse fazer teatral que é previsível nos seus resultados, porém não nas suas formas.


O teatro épico se faz de alimento para a construção e realização da encenação dramática sugerida no texto de Koudela que busca a síntese de cada ator se fundindo com elementos cênicos como iluminação, sons, cenário e silêncio para completar o projeto com impacto.


A estrutura dramática tem como base o imprevisível, esse elemento conduz toda a narrativa, a ação é realizada através do “susto” com imagens apresentadas expontaneamente e que representam a sociedade, o ambiente e suas relações. Como numa ilustração ou fotografia, um universo pronto que envolve um determinado tema em especial é apresentado como palavra-chave que deve instigar o início para a encenação, conforme os atores vão reagindo, essa mesma imagem vai se ampliando e se desconfigurando, todos os seus elementos gráficos vão sendo destrinchados, a leitura se aprofunda, ganha descrição detalhada e densa. Nesse jogo, Ingrid Koudela descreve um experimento realizado com o uso da imagem “Grandibus exigui sunt pisces piscibus esca”, desenho de 1557 feito pelo artista Peter Brüeghel. A autora se mostra satisfeita com tal escolha pois Brüeghel pois tal desenhista era também um ator intérprete, um copista que ilustrava a sociedade que vivia e que traduzia em forma de desenhos e pinturas exercitadas ao lado do pai que também era pintor. Brüeghel, assim como Brecht, esmiuçavam a sociedade, exercitavam o questionar ao redor dos assuntos mais comuns e inusitados, criavam perguntas que provocavam incômodos com o propósito deles próprios investigarem as respostas interagindo com o universo imaginário, tais pesquisas resultavam no fazer criativo. Nessa pesquisa, a autora deixa claro que tais estímulos criativos podem ser diversos (textos teóricos, assim como letras de músicas, poesias, pequenos objetos ímpares), todos eles podem ser utilizados como elementos para os jogadores/atores pois tudo isso remeterá às mesmas perguntas, sempre instigadas pelo professor/diretor: O que vocês estão vendo? Onde? Aqui? Mais acima? E aqui?... É importante salientar que tal jogo deve ser iniciado com a observação silenciosa e particular da imagem, texto, objeto... O seu conteúdo pessoal será de grande valor para a interpretação e construção do texto cênico individual e coletivo.


Fichamento feito por Priscila Pimentel

sobre o texto de Ingrid Dormien Koudela

domingo, 16 de outubro de 2011

CENOGRAFIA: Show Bossamba

Cenografia referente ao show Bossamba

Sala do Coro do Teatro Castro Alves, 28 de setembro


Equipe de cenógrafos: Priscila Pimentel, Ednei Alessandro, Edla Carvalho, Hamilton, Carmem, Yoshi e Letícia.

Orientação: Agamenom de Abreu e Lorena Peixoto.

Fotos: Priscila Pimentel e Ednei Alessandro



















































quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTES CÊNICAS 2011

MAIS INFORMAÇÕES:

Fichamento*

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657



SOBRE IMPORTÂNCIAS: SABOREANDO MATERIALIDADES NO PROCESSO DE CRIAÇÃO CÊNICA


O processo criativo relatado nessa pesquisa foca a importância da utilização dos objetos cênicos como incentivo para a concretização da atividade lúdico pedagógica do fazer teatral, não somente como elemento cênico mas principalmente como instrumento condutor da ação criativa do aluno participante atuante e plateia.

A materialidade presente numa atividade teatral de arte educação possui uma identidade múltipla em se tratando da realidade existente na grande maioria das instituições de ensino que adotam o teatro como disciplina curricular e que não possuem uma estrutura adequada que possibilite o aluno que experimentar suas possibilidades corporais e vocais, e isso se agrava quando as turmas são superlotadas e com faixa etária heterogêneas.

O texto aqui apresentado aborda o processo criativo dependente em sua totalidade da realidade vivida e assistida por todos os participantes, uma realidade que possui formas, volumes, cheiros, texturas, cores, pesos, tamanhos, memórias próprias e vontades para novas histórias, novas memórias construídas e imaginadas. Pensar e utilizar um elemento extraído da realidade ajuda a concentrar a turma e conduzir com mais preciosismo a estória a ser encenada. Essa riqueza de elementos acumulados de todos os participantes dá credibilidade e clareza à ação.

O professor de teatro deve salientar a transformação educacional a partir da qualidade da materialidade dentro da prática criativa, redimensionando o espaço como um lugar social e pertencente ao laço afetivo que muitas vezes é passado despercebido pelo aluno que respira aquele ambiente alheio de sua atenção.

As palavras-chave destacadas nesse texto salientam a materialidade, o processo criativo e o ensino de teatro descrevendo um jogo que utiliza uma lona para instaurar uma nova atmosfera que trás o aluno para dentro desse ambiente inusitado e livre, diferente e acolhedor, aberto para o experienciar de improvisações que utilizam imagens, músicas, tecidos, instrumentos e registro fílmico, lembrando sempre que todo professor deve planejar suas atividades para as aulas, entretanto deve sempre exercitar o improviso através das reações dos próprios alunos diante desse universo novo e surpreendente cabendo ao professor somente o apreso pelo equilíbrio na inserção de convenções teatrais.

A linguagem teatral deve ser objetiva e ter seu desenvolvimento crescente e ramificado diante da singularidade dos alunos, a experiência teatral deve também desconstruir a função real dos objetos e dar novo sentido e função, mudar o significado original e permitir que a cena caminhe por um novo viés passando por estudos do processo de Vygotsky, um percurso criador e espontâneo num espaço cênico inusitado repleto de memórias particulares que juntas se potencializam e geram o novo, como defende Fayga Ostrower. A essência que cria deve ser generosa, não possuir hierarquia nem roteiro, ela deve manter o sentido e o respeito pela atividade cênica sempre viabilizando o corpo e a mente para o imaginário do atuante e do grupo.




Fichamento feito por Priscila Pimentel para o PIBIC 2011.2 -


Escola de Teatro da UFBA

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PROTESTO EM FORMA DE CHARGE

ATENÇÃO COMUNIDADE DA UFBA, OS ALUNOS DA FACULDADE DE TEATRO ESTÃO SENDO DESRESPEITADOS!!