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quinta-feira, 17 de abril de 2008

...o conto da cigana


Um certo dia ao voltar para casa me deparei com um ser mágico em meu condutor, era algo de extrema beleza, algo que desejei para todas as minhas existências com a mais pura fé e sabedoria... Esse é um conto real, uma história verdadeira!

“Cigana!... Lê as linhas da minha mão!
Responde-me, com toda sinceridade:
- Eu ainda terei na Terra a felicidade
De viver um grande amor no coração?
(e suspirava eu: contigo, minha bela Cigana)
Na minha mão aberta, lê em sua palma!
Nas linhas que cruzam em cada canto...
Cigana!... Um dia cessará o pranto
Que jorra incessante da minha alma?
Eu confio na tua milenar sabedoria,
Diz, cigana, que tu vês somente alegria
Em cada linha da palma da minha mão.
Que ao amanhecer a felicidade me espera,
Que um grande amor, como sol de primavera,
Há de aquecer para sempre o meu coração...”
(poema de autoria: Agenor Martinho Correa)

...e continuava eu a pensar em voz baixa com os espíritos sobre teu jeito eterno de voar sobre rios e mares como um pássaro, e encantar a terra como uma rosa branca. Cigano é um povo alegre, mas que também sabe lidar com a faca.
Cigana, se tirei teu chão como diz, porquê apontastes uma faca para mim?! ...Cigana, que de suas colheitas de palavras degustei, agora vais sentir de perto as terras que jamais quis se afastar, e que meus pés quem sabe sentirão...

Texto de Priscila Pimentel

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