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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TEXTO 8

Ele procura então ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela autoridade paterna. Posteriormente, por medo da perda do amor do pai, “desiste” da mãe, isto é, a mãe é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural, e o garoto pode, então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da identificação com o pai.
(BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia / Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado, Maria de Lourdes Trassi Teixeira. – 13.ed. reforma. Ampl. – São Paulo: Saraiva, 2002. p. 75)

O Complexo de Édipo defini-se pela fase em que o indivíduo (entre 3 a 5 anos de idade) enxerga no pai a imagem do modelo ideal de pessoa com comportamento a ser seguido em busca da atenção e amor da mãe como principal figura representativa do feminino que internamente o provoca prazer sexual. A formação da personalidade e caráter do ser humano se dá a partir da observação de modelos disponíveis em seu meio familiar, sendo este responsável por tal reflexo. Assim como a criança necessita do apoio físico de uma cadeira, ou sofá, ou banco, ...etc para poder se apoiar para se levantar e dar seus primeiros passos estimulado pelo caminhar dos pais, em sua etapa seguinte de desenvolvimento ela também necessita do modelo da personalidade e caráter dos pais para “imitar” no caminho para suas descobertas, entretanto, como essa etapa faz parte da descoberta da sua sexualidade, a criança enxergará no pai ou na mãe o seu rival maior na busca pela atenção e amor do pai ou da mãe, no caso dos meninos a busca geralmente é pela figura da mãe, e as meninas pela figura do pai. Num estágio mais avançado, próximo a fase da pré-adolescência, esse mesmo processo se mantém, agora em menor intensidade, e tendo como referência outras personalidades que o chamam a atenção, como outros familiares e professores.
Texto de Priscila Pimentel

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