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terça-feira, 27 de outubro de 2009

TEXTO 5

Segundo Richmond (1979, p.87 e 88), a diferença entre as operações concretas e as formais pode ser descrita assim “(...) a operação concreta é uma ação mental na qual classes sobre o ambiente, enquanto a operação formal é uma ação mental na qual as próprias declarações são combinadas para produzir novas declarações”.
(FARIA, Anália Rodrigues de. O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente Segundo Piaget. São Paulo: Ática, 1989. Cap. 5- O período operacional formal; 1. A inteligência formal e o conhecimento na adolescência, dos 12 aos 16 anos; p.78 )

Por volta dos sete anos de idade, a criança entra numa nova fase onde todo o universo conhecido anteriormente começa a se relacionar com as novas informações, uma comparação de experiências entre a etapa que o precedeu e a atual, é nesse momento em que o raciocínio lógico e objetivo ganha maior relevância, a criança passa a diferenciar claramente o que é real do que é fantasioso através da construção de conhecimentos compatíveis com a vida real, a essa etapa chamamos de operatório concreto, contudo quando o pensamento foge da realidade de maneira plausível, livre do universo padronizado, por assim dizer, e esse pensamento adquire formas próprias sem referências concretas então chamamos de operacional formal, a essa etapa é dada um destaque aqui para a criatividade da criança em criar derivações livres sobre determinadas proposições a respeito de um objeto, lugar, pessoa, animal,... A realidade agora não é apenas algo concreto que está sendo vivido no instante mas também algo que pode ser vivido mais tarde de uma outra forma, nessa etapa a criança utiliza dos conteúdos de sua biblioteca neurológica para construir essa sua realidade criativa que poderá ter um final feliz ou ruim, como nos casos das crianças que sofreram algum tipo de violência e que registraram isso em sua memória com destaque, o chamado trauma. A criatividade do período operatório-formal é um dos alicerces da criança para se tornar um adulto mais ou menos flexível, gerador ou não de suas possibilidades, a estrutura do pensamento forma a personalidade que também poderá ser mais ou menos afetiva.
Texto Priscila Pimentel

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