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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Observando formigas...



A experiência a ser analisada nessa postagem constituiu na atividade prática de observar formigas, um exercício bastante familiar sendo que já passei pela experiência, porém com finalidades outras, mas ainda sim acadêmicas pois tratava-se de desenhar formigas a partir da observação de suas formas em movimento atuando na natureza o que proporcionou notar a leveza e fragilidade desse inseto de membros tão finos e delicados porém fortes e ágeis na busca por seus alimentos e sobrevivência fugindo de seus predadores.




O local proposto para a realização desse segundo experimento foi o jardim da própria Escola de Teatro da UFBA. Partindo para os primeiros ensaios, o desafio era adaptar minha deficiente visão míope e estigmata a notar uma única formiga de poucos milímetros de cumprimento sob um Sol forte de início da tarde, um inseto que aparentemente mostrava-se desorientado percorrendo rapidamente um grande trajeto e sempre em círculos ao redor de uma pequena fruta caída da árvore e já em estado avançado de decomposição. Após uns 2 ou 3 minutos na atividade, a formiga diminuiu sua energia, mudou a ação e passou a diligenciar uma pequena folha chegando próximo a outras formigas que percorriam em fila indiana em sentido a um estreito buraco no chão, alguns minutos se passaram e o objeto em estudo nada fez além de acomodar a pequena folha ao seu lado e por lá ficar ao redor como se estivesse pastorando.




A conclusão que descrevo dessa pesquisa prática é o resumo visual de um momento interessante e lúdico, notar pequenos seres da natureza seja para reproduzir sua anatomia ou para redigir seus movimentos e costumes, reflete uma vivência pura e disposta, aberta a sentir o que a natureza sente. Quase não lembro da minha infância, nada de feliz me ocorria, não podia ter sentimentos, vontades, prazeres... Meus melhores momentos estão sendo agora, observando formigas que quero imaginar.



Priscila Pimentel

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