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quinta-feira, 27 de março de 2008


Esta sou eu fazendo uma performance de palhaço sem meus malabares na UFMA (Universidade Federal do Maranhão) no penúltimo dia do ENEARTE 2006. Para quem desconhece, o ENEARTE é o Encontro Nacional dos Estudantes de Arte. Esse encontro é realizado anualmente em uma determianda capital brasileira para discutir o que a arte representa hoje na sociedade, o que nós artistas estamos fazendo com ela, o que queremos dela, quais são os nossos direitos e deveres como artistas sérios, profissionais do belo. Juntamente a isso, nós compartilhamos nossas culturas, nossas diferentas e semelhanças de um país tão grande e tão diversificado. Fazer arte é transformar um sentimento em matéria, e a matéria em reflexão.
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Queria saber ser um palhaço. (...) Queria que rissem de mim, pudesse, não podendo mesmo mudar o mundo, pequeno que sou, que ao menos pudesse mudar os outros. Pelo breve momento de uma risada, ou por um espetáculo, ou por uma noite em que se um ou outro iria dormir com um sorriso no rosto. Mudar a mim mesmo quisera aquela mascara de tinta fosse meu rosto, e meu rosto, fosse minha parte de dentro. Independente do rosto de um palhaço bem maquiado, ele está sempre com seu sorriso vermelho e seus olhos pretos. Mas, infelizmente, não se ensina a ser palhaço. Aprende-se? Nasce-se? Não sei, ainda. Quem sabe meu final de vida seja como um palhaço? Quem sabe um dia eu consiga falar as palavras certas, no momento certo? Sou sempre um momento ruim, seja nas fotos, nos textos, nos comentários. Quem dera eu pudesse, após uma queda, um comentário, uma frase qualquer, parar e ouvir as risadas, com um breve espaço de tempo, as risadas iam se mesclando às palmas, e as palmas caindo, seria a deixa para outro movimento.(...)

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